Antes do seu surgimento do mimeógrafo, a única forma de
reproduzir documentos em grande quantidade era a escrita manual, o que era
demorado e bastante exaustivo. Depois surgiu as máquina de impressão gráfica,
que foi evoluindo até os nossos dias.
Desenvolvido por Thomas Edison, o mimeógrafo possibilitava a
impressão rápida e eficiente de diversos tipos de documentos. O processo de
reprodução envolvia a criação de um estêncil, que era um tipo de molde em papel
especial. Esse estêncil era colocado na máquina, que então o preenchia com
tinta e o pressionava contra as folhas de papel, deixando assim uma cópia exata
do documento original.
O mimeógrafo foi lançado em 1880 e utilizado pela primeira
vez em 1887, mas sua utilização efetiva ocorreu apenas no século XX. Apesar de
ser visto como uma máquina obsoleta, principalmente por quem não atua na área
educacional, ainda é comercializado por grandes lojas especializadas em informática
e papelaria, o que comprova que ainda há demanda por ele. A aceitação
mercadológica existe inclusive para mimeógrafos usados, conforme se verifica
nos anúncios de jornais, revistas e internet, os quais o apresentam sob
diversas marcas, tipos, pesos, e especificações em geral.
O mimeógrafo se tornou uma ferramenta muito popular no meio
educacional. Professores e escolas usavam a máquina para produzir cópias de
provas, apostilas, textos e outros materiais de ensino em grande quantidade.
Isso permitia que os professores economizassem tempo e esforço na produção
desses materiais, além de proporcionar aos alunos acesso a uma ampla quantidade
de conteúdo.
Além do meio educacional, o mimeógrafo também era usado em
escritórios e empresas, especialmente para a produção de documentos em grande
número, como relatórios, memorandos e manuais. Por ser uma opção econômica e
eficiente, muitos estabelecimentos optavam por ter uma máquina de mimeógrafo em
seu escritório.
Com o avanço da tecnologia, novos métodos de reprodução de
documentos foram desenvolvidos, como a fotocópia e a impressão digital. Essas
tecnologias ofereciam uma qualidade de reprodução superior e mais facilidade de
uso. Assim, o mimeógrafo foi gradualmente sendo substituído por essas novas
opções.
No entanto, ainda hoje é possível encontrar o mimeógrafo
sendo utilizado. Principalmente em escolas mais antigas, onde o equipamento já
está presente há muitos anos e ainda está em funcionamento. Além disso, há
também colecionadores e entusiastas que apreciam a nostalgia e a simplicidade
desse antigo método de reprodução.
O mimeógrafo pode ser considerado um marco na história da
impressão em larga escala. Foi uma ferramenta que revolucionou a forma como
documentos eram reproduzidos e distribuídos, especialmente no meio educacional.
Mesmo sendo considerado obsoleto por muitos, ainda existe a demanda e o
interesse nessa máquina, que representa um pedaço importante da
história da impressão.
Para mim foi a forma que encontrei de fazer os meus
primeiros jornais impressos nos anos de 1981 a 1984. Veja neste blog a minha
história no jornalismo.
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